quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasileiras de capital aberto perdem R$ 213,6 bilhões em 2011, diz estudo (postado por Lucas Pinheiro)


As empresas brasileiras de capital aberto apresentaram queda de valor de mercado de R$ 213,6 bilhões em 2011, aponta estudo divulgado nesta quarta-feira (28) pela consultoria Economatica. O valor da perda representa pouco mais que o valor de mercado da Vale, que era de R$ 206 bilhões na terça-feira (27).

As 323 empresas analisadas pela Economatica em dezembro de 2010 tinham valor de mercado de R$ 2,43 trilhões contra R$ 2,21 trilhões no dia 27 de dezembro de 2011.
A Economatica considerou a adição dos IPO´s efetuados em 2011 na conta.

Setores
O setor com maior crescimento de valor de mercado é o de alimentos e bebidas, com R$ 48,8 bilhões, sendo a Ambev a maior responsável pelo crescimento.

A Ambev é a empresa brasileira com maior crescimento de valor de mercado em 2011, com R$ 41,4 bilhões. Em 31 de dezembro de 2010, o valor de mercado da empresa era de R$ 144,4 bilhões, saltando para R$ 185,8 bilhões nesta terça.

A segunda colocação em crescimento pertence ao setor de energia elétrica que, em dezembro de 2010, fechou com R$ 183,1 bilhões, contra R$ 211,1 bilhões nesta terça, crescimento de R$ 27,9 bilhões.

O setor com maior queda nominal de valor de mercado em 2011 é o de petróleo e gás. Em dezembro de 2010, o setor tinha valor de mercado de R$ 457,3 bilhões. Nesta terça-feira, fechou com R$ 360,5 bilhões, uma queda de R$ 96,8 bilhões.

A Petrobrás, que pertence ao setor, apresenta queda de R$ 78,9 bilhões no período analisado – o valor de mercado passou de R$ 380,2 bilhões em 31 de dezembro de 2010 para R$ 301,3 bilhões até esta terça.

Empresas
Entre as 10 empresas com maior crescimento de valor de mercado em 2011 encontramos os setores de energia elétrica, alimentos e bebidas, telecomunicações e software e dados com duas representantes cada, ainda temos uma representante do setor de Fumo e outra do setor químico.

Nas maiores quedas do ano temos o setor de bancos e siderurgia e metalurgia com três representantes cada, Petróleo e gás com duas empresas e os setores de mineração e outros com um representante cada.

domingo, 25 de dezembro de 2011


Empresas brasileiras compram estrangeiras no País

Agência Estado



Favorecidas pela crise global, as empresas brasileiras não só estão se internacionalizando, mas também começaram a avançar sobre as estrangeiras no País. Estudo inédito feito pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet) revela que as companhias brasileiras desembolsaram US$ 27,5 bilhões desde 2008 até novembro deste ano para comprar ativos de empresas estrangeiras no Brasil.
A cifra é um pouco menor do que a que foi gasta com a internacionalização das companhias brasileiras no mesmo período para comprar ativos no exterior (US$ 32,6 bilhões). No entanto, o resultado é importante porque sinaliza uma nova tendência, de acordo com o estudo feito com base em 850 fusões e aquisições.
Os negócios envolveram empresas brasileiras como compradoras, vendedoras ou alvo. Neste último caso, oBrasil não é nem comprador nem vendedor, mas sedia o ativo que é objeto da negociação.
"O resultado foi surpreendente. Superou o que eu imaginava", afirma o vice-presidente da Sobeet, Reynaldo Passanezi, economista responsável pelo estudo. Ele observa que, anteriormente, o que se via apenas era o movimento de internacionalização das multinacionais brasileiras.
"Comecei a observar e constatei que as empresas brasileiras estavam não só indo às compras no exterior, mas também adquirindo estrangeiros no Brasil, num claro sinal de fortalecimento da sua situação financeira", diz o economista. Na opinião dele, o que desencadeou esse movimento de compra pelas brasileiras de ativos das estrangeiras foi a crise nos países de origem dessas companhias.
Tanto é que os dados do estudo mostram que houve uma grande concentração de negócios em 2010 e 2011, até novembro. Nesses dois anos, ocorreram cerca de 60% dessas transações, considerando-se os valores envolvidos. "Acredito que essa tendência continue não só enquanto a crise persistir. Isso porque há interesse das estrangeiras de 'consertar' as matrizes, investindo mais recursos em seus países de origem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Empresas brasileiras compram estrangeiras no País

Agência Estado


Favorecidas pela crise global, as empresas brasileiras não só estão se internacionalizando, mas também começaram a avançar sobre as estrangeiras no País. Estudo inédito feito pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet) revela que as companhias brasileiras desembolsaram US$ 27,5 bilhões desde 2008 até novembro deste ano para comprar ativos de empresas estrangeiras no Brasil.
A cifra é um pouco menor do que a que foi gasta com a internacionalização das companhias brasileiras no mesmo período para comprar ativos no exterior (US$ 32,6 bilhões). No entanto, o resultado é importante porque sinaliza uma nova tendência, de acordo com o estudo feito com base em 850 fusões e aquisições.
Os negócios envolveram empresas brasileiras como compradoras, vendedoras ou alvo. Neste último caso, oBrasil não é nem comprador nem vendedor, mas sedia o ativo que é objeto da negociação.
"O resultado foi surpreendente. Superou o que eu imaginava", afirma o vice-presidente da Sobeet, Reynaldo Passanezi, economista responsável pelo estudo. Ele observa que, anteriormente, o que se via apenas era o movimento de internacionalização das multinacionais brasileiras.
"Comecei a observar e constatei que as empresas brasileiras estavam não só indo às compras no exterior, mas também adquirindo estrangeiros no Brasil, num claro sinal de fortalecimento da sua situação financeira", diz o economista. Na opinião dele, o que desencadeou esse movimento de compra pelas brasileiras de ativos das estrangeiras foi a crise nos países de origem dessas companhias.
Tanto é que os dados do estudo mostram que houve uma grande concentração de negócios em 2010 e 2011, até novembro. Nesses dois anos, ocorreram cerca de 60% dessas transações, considerando-se os valores envolvidos. "Acredito que essa tendência continue não só enquanto a crise persistir. Isso porque há interesse das estrangeiras de 'consertar' as matrizes, investindo mais recursos em seus países de origem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cade aprova fusão entre TAM e LAN, que cria maior empresa aérea da AL (Postado por Lucas Pinheiro)


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, em julgamento nesta quarta-feira (14), a fusão entre a TAM e a empresa aérea chilena LAN, que cria a Latam, maior companhia aérea da América Lantina.

Os conselheiros aprovaram ainda duas medidas para evitar concentração de mercado pela nova empresa.

A primeira delas é que a Latam será obrigada a repassar a concorrentes dois horários diários de voo entre São Paulo (aeroporto de Guarulhos) e Santiago, no Chile. Esses voos devem ser em horário comercialmente interessante e devem ser repassados a empresa interessada em operar na rota. Segundo o relator do processo, Olavo Chinaglia, o "remédio" é necessário porque a empresa teria 80% dos voos nessa rota. Além disso, apenas TAM e LAN fazem hoje voos diretos entre as duas cidades.

"A concentração é bastante alta em um mercado específico – São Paulo, Santiago, São Paulo – e por isso foi determinada a permuta de dois slots para que uma nova entrante nesse mercado possa competir com a Latam", disse Chinaglia.

A outra medida é que a Latam poderá ser membro de apenas uma aliança internacional de empresas aéreas. Hoje, a TAM pertence à Star Alliance, e a LAN, à Oneworld. De acordo com o Cade, a manutenção da Latam nos dois acordos – que permitem compartilhamento de voos e aumento do número de rotas disponíveis –, poderia dificultar a concorrência no setor aéreo.

O relator apontou que o principal problema verificado no setor não é a concentração de mercado pelas empresas aéreas mas a falta de infraestrutura nos aeroportos que impede a entrada de novos competidores. Ele disse que a fusão entre TAM e LAN pode trazer benefícios aos passageiros.

“Embora gere concentração, a operação também gera algumas eficiências que tendem a ser repassadas ao consumidor sob a forma de uma operação mais eficiente, maior oferta de horários e eventualmente até passagens mais baratas”, disse.

O plano de fusão foi anunciado em agosto pelas duas empresas. No mesmo mês, o negócio foi analisado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), ligada ao Ministério da Justiça, que recomendaram ao Cade a sua aprovação sem restrições.

O acordo já havia sido aprovado, com ressalvas, pelo tribunal antitruste do Chile. Entre as condições impostas pelo tribunal está a renúncia pelas empresas de pelo menos uma das alianças globais de companhias aéreas que participam.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Empresa de esportes de Eike quer investir R$ 500 milhões em 4 anos (Postado por Danuza Peixoto)

IMX pretende realizar três edições do UFC no ano que vem.
Empresário diz que pretende participar de licitação do Maracanã.



Bernardo Tabak Do G1, no Rio

 

O empresário Eike Batista, presidente da EBX, apresentou, nesta sexta-feira (9), mais uma aposta de negócios, a IMX, em que a EBX está aliada com a IMG Worldwide, empresa com autuação internacional em negócios esportivos e de entretenimento em mais de 30 países. Cada empresa entra na IMX com 50% de capital e, de acordo com o CEO da nova empresa, Alan Adler, a previsão de investimentos para os próximos quatro anos é de R$ 500 milhões.

Adler era o presidente da Brasil 1 Esportes & Entretenimento, empresa que foi integralmente comprada pela IMX por “valores confidenciais”, segundo o CEO. “A IMX já começa grande. Em 2012, vai executar 58 eventos”, afirmou Adler. “Temos mais de 100 milhões de brasileiros na classe média, e que estão gastando. E os eventos esportivos estão no DNA do brasileiro. A combinação é extraordinária”, ressaltou Eike Batista.
No lançamento da IMX, estavam, da direita para a esquerda, Eike Batista, presidente da EBX, Alan Adler, CEO da IMX, e Michael Dolan, CEO da IMG Worldwide.  (Foto: Bernardo Tabak/G1)No lançamento da IMX, estavam, da direita para a esquerda, Eike Batista, presidente da EBX, Alan Adler, CEO da IMX, e Michael Dolan, CEO da IMG Worldwide. (Foto: Bernardo Tabak/G1)

Entre os projetos anunciados nesta sexta, os destaques são a possível vinda do tenista suíço Roger Federer ao Brasil, para um jogo exibição, e a realização de torneios do Ultimate Fighting Championship (UFC) no país. “O Federer está disposto a vir pela primeira vez para a América do Sul, para o Brasil, possivelmente no ano que vem”, afirmou Adler. “O UFC volta com tudo ao Brasil em 2012. Vão ser 3 eventos, para os quais esperamos um público de mais de 70 mil pessoas”, complementou.
Maracanã
Durante o evento, Eike Batista também anunciou que pretende participar da licitação para a concessão do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. “Vai ser uma licitação, como vocês sabem, e vai ganhar o melhor. Eu estou no páreo, sim”, afirmou. “Agora, se não for um processo transparente, nem vou participar”, acrescentou. Eike ressaltou que pretende transformar o Maracanã em local “onde a família possa passar o dia”.
“A arena do Maracanã é fantástica. Temos que transformar o Maracanã em uma arena multiuso, para a família passar o dia”, disse Eike. “Também pretendo fazer um shopping no estádio”, acrescentou.
Hotéis
Durante a coletiva de imprensa, Eike Batista também comentou sobre outros investimentos e obras que está realizando no Rio de Janeiro, especificamente o Hotel Glória e a Marina da Glória. Sobre o hotel, após sucessivos adiamentos do prazo para inauguração, a nova a previsão de abertura é no final de 2013. “Eu gostaria de fazer uma reclamação pública. Dentro das exigências, nos obrigaram a manter as paredes antigas, que tem um cimento que estaria quase colapsando. Nós tivemos que botar ‘botox’ nas paredes. Mandaram a gente fazer assim, fizemos assim”, afirmou Eike, esclarecendo os motivos da demora na reinauguração do novo Hotel Glória.
Com relação à Marina da Glória, o empresário afirmou que só aguarda a liberação por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para dar prosseguimento às obras. “Não queremos passar por nenhuma das regras do Iphan. Queria que os órgãos públicos olhassem tudo com muito carinho, porque nós queremos fazer tudo com muito carinho. Não vamos economizar recursos”, enfatizou. “A Marina da Glória é um patrimônio dos cariocas, e queremos que se torne uma arena onde todos os cariocas possam chegar à água. O objetivo é abrir a Marina para todo mundo mesmo”, concluiu.
Botafoguense, Eike descartou a possibilidade de patrocinar times do futebol brasileiro. Hoje, no ramo de esportes, a EBX patrocina o RJX, time masculino de vôlei que participa da Superliga Nacional. “A gente está avaliando se vamos participar dos direitos econômicos dos atletas”, acrescentou Alan Adler.

“O projeto da IMX começou com uma imensa vontade de matar os paulistas de inveja. Os paulistas sempre fizeram tudo melhor. Então, essa foi a forma encontrada de superar os paulistas nesse ramo e também de contribuir para o carioca elevar a autoestima”, comentou o empresário. Eike informou que, em dois anos, pode abrir o capital da IMX na Bolsa de Valores de São Paulo.

Entre os novos eventos esportivos e culturais, Alan Adler destacou a Rio Urban, que está previsto para ser realizado durante dois dias, em novembro de 2012, apresentando arte urbana e shows musicais. “Esse projeto tem chance de ser o nosso Rock in Rio Urbano”, comparou o CEO da IMX. Além do Rio Urban, a Rio International Triathlon e o Desafio Corcovado de ciclismo são as promessas da IMX para o setor esportivo no Rio de Janeiro, no ano que vem.
“Já temos uma maratona, Então, porque não um triatlo? E o percurso vai ser lindo, com natação na praia do Arpoador, e ciclismo na Vista Chinesa”, disse Adler, empolgado. “Já o Desafio Corcovado vai sair do Horto e subir pela Vista Chinesa, até chegar ao Morro do Corcovado”, explicou.

Entre os eventos esportivos que já fazem parte do calendário nacional, Adler destacou a Megarampa, que será em São Paulo, reunindo alguns dos melhores skatistas do mundo, a Travessia dos Fortes e a segunda edição do Mundial de Futvôlei, ambos realizados no Rio de Janeiro. Além de eventos ligados aos esportes, a IMX também vai prestar consultoria, realizar shows de música e participar da construção e operação de arenas esportivas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Coca-Cola muda fórmula secreta de lugar pela primeira vez desde 1925 (Postado por Lucas Pinheiro)

A Coca-Cola anunciou nesta quinta-feira (8) que, pela primeira vez em 86 anos, mudou a localização onde está guardada a sua "fórmula secreta", levando-a de um cofre de banco para o museu da companhia, em Atlanta.

"Pela primeira vez na história, o cofre contendo a fórmula secreta será visível para o público em uma exposição permanente intitulada 'O cofre da fórmula secreta', que começa hoje no World of Coca-Cola", informou a empresa, em comunicado.

A "fórmula secreta" estava guardada desde 1925 em um cofre do Banco SunTrust, no centro de Atlanta (EUA). A fórmula criada em 1886, no entanto, permanecerá escondida da vista do público e guardada a sete chaves pelos proprietários da empres.

"Este é um dia especial na história da Coca-Cola, e o culminar perfeito para as celebrações do nosso 125º aniversário", disse, no comunicado, Muhtar Kent, presidente e CEO da Coca-Cola Company.

O nascimento do refrigerante mais conhecido do mundo remonta a 1886, quando o médico John Pemberton inventou o xarope que deu origem a bebida.

Em 1919, quando Ernest Woodruff e um grupo de investidores adquiriram a companhia, pela primeira vez a receita foi inscrita num documento que foi guardado numa caixa-forte no Guaranty Bank, em Nova York. Seis anos mais tarde, a fórmula secreta foi transportada para o banco de Atlanta, onde permaneceu nos últimos 86 anos.