terça-feira, 2 de junho de 2009

A ONDA DE ESTATIZAÇÃO IRROMPIDA NOS EUA PODERÁ SER DÍFICIL DE EXTINGUIR, CONSTITUINDO UM CONTRAPONTO À INFLUÊNCIA DO COMPLEXO INDUSTRIAL NA POLÍTICA

A ESTATIZAÇÃO DA GENERAL MOTORS CONSTITUI UM MECANISMO DE "FEED BACK" PARA REAJUSTAR A ECONOMIA AMERICANA E O NEOLIBERALISMO


A NECESSIDDADE DE AMPLIAÇÃO DE MECANISMOS REGULATÓRIOS DO ESTADO PODERÁ RESULTAR NUMA ONDA DE ESTATIZAÇÃO NO PLANETA


O FIM DE UMA ERA, GM AGORA É ESTATAL, DIZ O GLOBO; NÓS ACRESCENTAMOS: AS AÇÕES ESTATIZANTES DOS EUA REPRESENTAM UM RUDE GOLPE NO MODELO LIBERAL


EUA ESTATIZA A GENERAL MOTORES (GM) E COLOCA FHC NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA, FACE À SUA FÚRIA PRIVATIZANTE


O FIM DE UMA ERA: GENERAL MOTORS (GM) AGORA É ESTATAL


O Globo

O fim de uma era: GM agora é estatal
A maior montadora dos EUA, a General Motors, pediu concordata e agora tem 60% do seu capital nas mãos do Estado americano. Ela receberá US$ 30 bilhões de socorro dos cofres públicos e fechará 14 fábricas. No Brasil, por enquanto, nada muda. (págs. 1 e 17 a 21)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Governo dos EUA assume 60% das ações da GM após concordata
Na quarta maior concordata da história dos EUA e a maior de uma empresa industrial, a General Motors foi estatizada de fato, com o governo americano assumindo 60% do controle acionário. O atual presidente da montadora, Fritz Henderson, deverá ser mantido.

o presidente Barack Obama afirmou que o governo será um "acionista relutante" e só intervirá na administração quando for
"imprescindível". A concordata prevê dividir a GM em duas: uma ficará com a produção das marcas mais rentáveis e a outra, com as dividas.

A empresa informou ter dívidas superiores a US$ 90 bilhões, descontados os ativos totais. Devem ser fechadas até 20 fábricas e demitidos mais 21 mil dos 92 mil funcionários da montadora nos EUA A GM do Brasil afirma que suas atividades não serão afetadas. (págs. 1 e B1)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


GM pede concordata e deve fechar 17 fábricas
A GM entrou ontem com pedido de concordata e o presidente americano Barack Obama disse que o processo de reestruturação será "doloroso", porém permitirá à empresa uma recuperação rápida. A montadora receberá mais US$ 30 bilhões do governo, mas deve demitir 20 mil funcionários e fechar 17 fábricas. (págs. 1 e B1)

Notas & Informações: A concordata da GM
A omissão do governo dos EUA produziria, certamente, conseqüências dolorosas. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Dona da Chevrolet no Brasil, GM pede concordata nos EUA (págs. 1 e 16)

------------------------------------------------------------------------------------

Estado de Minas

Manchete: Avião some rumo a Paris (pág. 1)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Commercio

Crise leva GM à concordata nos EUA (pág

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Estados Unidos da América (EUA) "compram" a General Motors, um dos principais simbolos do capaitalismo americano

O Estado de S. Paulo

Manchete: GM pede concordata hoje e se submete a controle estatal
Governo americano injetará mais US$ 30 bi e ficará com 72,5% da 'nova GM'

A montadora General Motors, um dos principais símbolos do capitalismo americano, entrará hoje com pedido de concordata. No fim de semana, um grupo de credores aceitou trocar parte das dívidas por maior participação acionária na companhia reestruturada. O presidente Barack Obama fará pronunciamento para anunciar a concordata, a maior de uma indústria na história. Será nomeado um "presidente de reestruturação". A montadora, que deve US$ 176,4 bilhões e cuja fatia no mercado americano caiu de 48% em 1980 para 22% em 2008, deverá obter US$ 30 bilhões do Tesouro dos EUA, além de US$ 12 bilhões do Canadá. Na nova GM, o governo americano teria, inicialmente, 72,5% das ações. (págs. 1, B1 e B3)

Empresa vai vender marcas

A montadora General Motors pretende emergir da concordata no dia 1° de agosto. Até lá, a empresa espera ter se livrado da maioria das dívidas, de suas marcas fracas como Hummer, Saturn, Pontiac e Saab, e de milhares de concessionárias. (págs. 1 e B3)

Estatais investiram R$ 5,8 bi a mais até abril
Empresas estatais federais investiram R$ 19,1 bilhões até abril, R$ 5,8 bilhões a mais do que igual período de 2008. Apesar dos esforços da área econômica do governo para conter os efeitos da crise, a taxa de investimentos apresentará queda, interrompendo trajetória de alta que chegou a 19% do Produto Interno Bruto no ano passado, um recorde histórico. A retração ocorrerá porque o setor privado desacelerou projetos de expansão. (págs. 1 e B4)