domingo, 3 de janeiro de 2010

O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, vê com preocupação a tendência dos empresários priorizarem doações ocultas na eleições

Somente quando for instituído o financiamento público de campanha política os eleitos deixarão de ser autêticos "laranjas" do empresariado

O atual modelo de financiamento de campanha torna meros "laranjas" dos empresários os detentores de mandatos, obtidos mediante esta prática elitista

Os atuais parlamentares são responsáveis pelo modelo espúrio de financiamento de campanha política.

A doação oculta para campanha política torna uma farsa as eleições no Brasil

Leia o que publica a

Folha de S. Paulo


Manchete: Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição

Dinheiro dado a partido impede identificação do candidato que o usou

Empresários devem piorizar as doações diretas aos partidos, e não aos candidatos, nas eleições deste ano.

Chamada de "doação oculta", ela impede a identificação do candidato que utilizou os recursos.

Além disso, protege as empresas, ao não vinculá-las publicamente a nenhum político.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, vê a tendência com preocupação.

Segundo ele, com essa doação fica mais difícil identificar o "caminho de volta" do dinheiro.

Outra preocupação de Britto é o uso de caixa dois."